Outras evidências existentes sobre a continuação do financiamento, e da criação de novos grupos terroristas pelos EUA através das décadas, para servirem de exércitos mercenários, podem ser encontradas em diversas fontes de pesquisa publicadas em sites, em documentos que vieram a público, assim como em livros e trabalhos acadêmicos publicados por jornalistas e analistas militares, muitos deles oriundos do próprio EUA. Como exemplos, citamos: O Economic Times publicou um artigo do Tenente General Dipendra Singh Huda, que (…) liderou o Comando do Norte do Exército Indiano, intitulado “A Síria nos mostra que a guerra global contra o terrorismo é um mito”. (MAKSUDOV, 2019) Ele afirma: “Quando a guerra civil estourou na Síria em 2011, muitos grupos rebeldes surgiram. A mais bem-sucedida nos primeiros anos da guerra foi a Frente al-Nusra, também conhecida como Jabhat al-Nusra, que em dezembro de 2012 foi incluída pelos Estados Unidos na lista de organizações terroristas estrangeiras. No entanto, isso não impediu o governo dos Estados Unidos de fornecer armas à al-Nusra, guiado por seu objetivo de derrubar o regime de Bashar al-Assad.’’ (MAKSUDOV, 2019) Em um artigo publicado pela Global Research em 2 de outubro de 2016, Abu Al-Ezz, comandante de uma das Frentes al-Nusra, é citado como tendo dito: “Sim, os EUA apóiam a oposição [na Síria], mas não diretamente. Eles apóiam os países que estão nos ajudando … quando Jabhat al-Nusra foi cercado, tínhamos oficiais da Turquia, Qatar, Arábia Saudita, Israel e América … Especialistas no uso de satélites, mísseis, câmeras de reconhecimento e imagens térmicas.” (MAKSUDOV, 2019) Garikai Chengu, pesquisador da Universidade de Harvard (nos EUA) nos esclarece que: “O fato de os Estados Unidos terem uma longa e turbulenta história de apoio a grupos terroristas pode surpreender apenas aqueles que assistem ao noticiário e ignoram a história.” (CHENGU, 2014)

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