Quando A arte também é Educação_*para a Liberdade"_Ser Artista é Fazer "coisas giras"


“Ser artista é fazer coisas giras”
"Como Complementar o Ensino "tradicional"`


A Gatilho Amarante, que usa o slogan “A Vanguarda da Arte em Amarante” explora uma vertente da arte “alternativa” em que o carácter educacional não se desprende dos seus “eventos, filosofia e estratégia!, Uma página “branca” Escrita de História,
Ano “solar” 2019: O auge da “expressão”

 _luís paiva.36 anos 

A Gatilho "abriu" esta temporada de forma “Infantil” e solidária, em vertente artístico educacional! É o que acontece quando se reúnem vários  miúdos para criar e se libertarem com a arte e a natureza, revelando rasgos de “genialidade e Imaginação”. As acções de formação no Atelier da Porta 43, sob a orientação de Diogo Cardoso. Vieram “elucidar” e questionar a forma como o “sistema de ensino” se direcciona com os seus “alunos”… “Exaltar a Sensibilidade” risos “Os formandos” alguns de educação especial, como Luís Paiva (estas actividades “desresponsáveis” para além de ajudar à autonomia, Consciencializa) Pintaram, fizeram desenho cego, animação, percorreram paisagens naturais que ajudam a uma contemplação fotografaram, Esculpiram a  interiorização dos mundos irrequietos que os envolve; realizaram uma curta- metragem e uma foto-novela, que tem dado que falar no circuito intimo do núcleo, e amigos, e no virtual: a banda rock de rua Rockanos. E é aqui que descobrimos o “rock and roll” destas crianças, entre os 4 e os 12 anos. “Amigos para sempre”! Zoe, 10 anos, 5º ano aprende percussão com Márcio Pinto, dos Olive Tree Dance, recorda, “ acho que estava a passar Tnt dos Ac/Dc na Gatilho, o Diogo de 7 anos, achou-os “rockanos”. E baptizamos com este nome a nossa banda!”, diz-nos muito sério um “puto” que tem em Tara Perdida e Censurados os grandes nomes de referência. A ideia era o contacto com a música, considerada a mais universal das linguagens e um “trabalho permanente em equipe”. Até, porque um dos módulos dizia respeito, precisamente, à construção de instrumentos musicais pelos participantes, já que os 2 responsáveis principais são músicos de garagem que da há uns anos a esta parte, têm colorido o Imaginário colectivo dos amarantinos.” Nesta manhã, diferente e original com a ideia comum aos participantes de que “é bem melhor estar aqui do que na escola…. Fazemos coisas diferentes” e “o tempo passa bem”. Surge então no panorama da história da música “juvenil”, Os Rockanos a saltarem para o palco da rua. “Pura diversão”: Té, 10 anos e Carolina nos casus; Francisca na pandeireta; João Maia na guitarra, um dos activistas culturais a quem cabia orientar este grupo “terrorista cheio de criatividade”; Zoe e Diogo na voz e o formador Diogo Cardoso, no baixo! A partir de agora a palavra de ordem seria “Imaginar e rockar”!. O pequeno,Diogo, que costuma fazer “contruções em casa com livros e que gosta de Imaginar”, tem o sonho de ser artista e cozinheiro. Acha o artista diferente do resto do mundo, sendo “um senhor que gosta de fazer coisas giras”. Interessante a percepção infantil, ainda não contaminada pela “sociedade de consumo imediato”, como diriam os Táxi! É uma criança “muito “imaginária”. “O meu pai diz que eu sou um miúdo muito imaginário, muito sortudo e que gosto muito de pensar”… “, adorou cantar na rua, “havia muita gente a ver-nos. Não tive vergonha”, acrescentando muito convicto: “ não tinha vergonha de cantar para multidões”, o que vai de encontro a uma das ideias envolvidas neste projecto. O “mentor” refere, “ o mais importante é que eles não se limitem a fazer aquilo que o quotidiano lhes dá. “Quero que eles procurem outras coisas: dar-lhes materiais e ferramentas para que eles possam alcançar aquilo que gostam” e acrescenta “Explorar outros mundos possíveis e realizados pela Arte” . Parece ser tudo de “realização” fácil, mas já há um embrião na mente deste grupo irreverente. Luna costuma acompanhar as pinturas da mãe, Joana Antunes e “adora misturar cores e sujar as mãos”, enquanto nos explica que a animação que naquele momento a ocupa é “a repressão dos homens aos animais”. A mensagem deste círculo de crianças será: “queremos mostrar que os animais não são maus”… Alguém dizia que por detrás de uma apreciação estética preside um valor e a ética. Miúdos que querem crescer e “inventar”, como nos diz Luna, 7 anos, 2ª classe: “o que eu mais gosto é de inventar desenhos, vou desenhando, vou pintando… se o desenho estiver como eu quero …. Depois vejo”. Sonhadora, “gosta de cantar na rua. Em qualquer lado. Mas, não queria ser cantora é “chato”. “Quero ser professora ou médica”, mas sem deixar de “desenhar”. Engraçado, como personalidades diferentes manifestam uma alta empatia com a arte. Ainda por cima, quando o formador nos diz “ que muitas vezes eles têm resultados que não são muito diferentes dos adultos”. Té, agora está determinada, “quero ser actriz porque quando vejo as novelas parece que é outra vida para as pessoas. É estranho”… Pensa que vai melhorar agora a Educação Visual, adorou estas 2 semanas, em que fez coisas que “nunca tinha feito”… E, apesar de nos dizer, que não tem preocupações com o mundo, porque “preocupações é para os adultos: há-de chegar a nossa vez”, por entre sorrisos, deixa um desejo para este novo ano, “eu gostava que toda a gente no mundo tivesse casa, roupas e o Amor dos pais e dos familiares” …

Quando a Arte “Faz Crescer”
… e é “Amor”

"A Casa Ideal"_lara marinho.8.anos

 Desde a sua fundação um dos princípios base da Gatilho é “agir localmente para Pensar e Desenvolver Globalmente”, numa linha de pensamento que nos diz “que somos um ponto luz artístico do universo”, e a "nossa acção reflecte-se para além da esfera local. Até porque ajudamos missões de "educação" em Kibera-Nairobi (o bairro mais pobre do mundo, no Quénio) através da realização de várias acções de solidariedade "Há ir e voltar": somos activistas "directos", refere Gilberto Bento, da direcção. “Temos por alvo todos os segmentos etários, culturais e profissionais, ou seja, todos aqueles que procurem na Arte, uma concepção mais criativa e deveríamos dizer "benéfica" ou Criativa da vida”A investigação que teve por base alguns dos eventos culturais desta associação, nomeadamente o ATL Infantil remete-nos para a Ideia de que Arte é Educação; Arte é Cultura e Arte é Vida e Ética.. Se tivermos em conta alguns países que valorizam o “artista” como “algo elevado o acto criador pode ser um meio de poder desenvolver uma consciência de si próprio e do mundo. “A educação musical tende a desenvolver honradamente o coração, o espírito e os recursos íntimos do estudante”, pode ler-se in, Ministério da Educação da China, em 1985. E como o individual desagua no coletivo, sem qualquer referência politico partidária, mas acreditando no necessário crescimento individual para uma utilidade criativa à comunidade, o documento acrescenta,”aumentará o nível de ciência  e da cultura de uma nação”. Indo mais fundo, na Urss a educação artística consistia, “num treino da juventude para o trabalho e para a actividade social, servindo o seu desenvolvimento intelectual e físico”. Já na Austrália, em 1983, o Departamento de Educação NSW faz saber: “o objectivo central da arte na educação, é guiar o desenvolvimento individual no contexto da sociedade, em direcção à compreensão perceptiva, orientação própria e autonomia moral crítica responsável”. Parecem ser desafiantes os objectivos a que a Porta 43 se autodesignou para Amarante… Para o planeta!  “Agimos de uma forma activa e dinâmica, num processo contínuo de partilhar conhecimento, desde a infância, que estimule as várias zonas da mente das crianças e claro, adultos e lhes desperte a sensibilidade. Ajudar a Crescer e "divertir". É sempre um ponto "presente". Oferecer uma alternativa a um quotidiano cinzento”, remata Gilberto Bento. Dimitri Kabalevsky dizia que compreender o papel desempenhado pela educação estética, e particularmente a Educação Musical, como meio de desenvolver a sociedade,  deve-se ter sempre presente que uma avaliação estética valoriza sempre uma avaliação ética e contribui para a formação das qualidades humanísticas do indivíduo”
    P/ os românticos os artistas plásticos eram "Criadores de Humanos"


"Arte Sentida"! 
"Humanidade"
mundos inteligíveis que se misturem com o ether do sensível

..e*
 

Experiências novas para “crianças adultas”, que gostam de “pensar, inventar e Imaginar”….. Assim vai o Futuro, por Amarante !!!


"Nós na Revolução Cultural"
"Liam C"

www.gatilho.pt

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