Tráfico Humano:"rota do Iémen" interdita

A Organização internacional das migrações denuncia uma "!nova tendência" que o reforço da fiscalização não parece travar: os traficantes procedem basicamente "com o seu negócio" matando pessoas, disse em Bruxelas o chefe da missão da OIM para o Iémen, Laurent de Boeck. "Atiram-nas ao mar ao longo do Iémen para evitar a guarda costeira e os grupos armados que por ali circulam", muitas vezes, em tráfico de armamento para alimentar o confluto iemanita - o governo no exílio luta contra os rebeldes xiitas huhtis, com a ajuda de uma Coligação liderada pela Arábia Saudita (sunita). Regressam depois às costas africanas para carregar mais candidatos à migração Cerca de 180 jovens etíope e somalis terão sido "ontem" forçados a lançar-se ao mar ao largo do Iémen pelos traficantes que os transportavam. Seis corpos foram resgatados e 14 pessoas estão desaparecidas, presumivelmente afogadas.

"Anteontem" 50 jovens tinham sido deliberadamente afogados, na mesmo zona que o traficante ordenou o salto das 120 pessoas que estavam no seu barco, depois de lhe parecer "vislumbrar" um barco das autoridade iemenitas.
Desses jovens, 29 corpos foram descobertos por uma patrulha de rotina em campas rasas numa praia, enterrados pelos sobreviventes. Tinham em média 16 anos.

A tragédia destes migrantes é tanto maior que preferem acostar num país destruído pela guerra civil e pela epidemia de cólera do que ficar num corno de áfrica devastado pela fome e pela seca. O Iémen é a última porta a atravessar antes do Golfo Pérsico e das oportunidades que ali acreditam existir. Em 2017 terão sido já 55 mil a atravessar até ao Iémen, a forma mais fácil e barata que têm para fugir da fome . Mas, muitos acabam detidos e torturados contra resgates., Outros terminam a vida num mar onde as operações de socorro são raras ou inexistentes"

"Interdita"
Rota do Iémen
tráfico humano

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