por Liam C.

Mater "Terra". Um Livro... Ou Cultura que Une!!

"Pela imagem da Lua que dança". Em Arder. De Alfredo Ferreira. Trata-se de um dos alguns poemas luso galegos que viram nascer a luz do dia, numa co-produção entre várias organizações destes territórios que a história desuniu, mas que conserva uma mesma procura Cultural. E, a poesia apresentada em Terra, marcada por uma incomensurável espiritualidade das fotografias que documentam a omnipotência da Natureza e o mistério do homem, enquanto ser Universal, em plenitude com a Vida. A Sensação que fica é a de beleza... Levando a um apaziguamento e à claridade. Exemplo disso é Mirando aun ceo arboreado" de Maribel Valdivieso ou o "Sereno Despertar"... Há outros, que se deixam "enlevar" numa dimensão divina do Amor entre mortais. Em Folham Fundem a Luz, que deixa discorrer uma forte carga erótica entre amantes, "sinto o mundo na claridade, extensa da tua carne e os electrões fechados no desejo (...) sou desassossego. O sexo brilha agora num outro centro expansivo". Autoria de João Madureira. Ou, em Poema Infinito a fusão dos corpos e bocas selvagens que se querem, se amam e se procuram "são estes os primeiros sinais dos beijos loucos e desinquietos que dormirão na tua boca"! Arrebatadora, a natureza do homem e da mulher. A mensagem é clara. A dignidade do Homem "terra" que sente forte, e entende este quinto Elemento da força! E, claro, ou não fosse uma tradição luso galega, o amor pelo pensamento puro quando se lê "na marisma de um pensamento cordial, maravilha do sacro no quotidiano", ainda em Arder. Terra, está disponível na Porta 43 e que nos faz sentir uma forte ligação com o "divino" da Vida! Só de referir as fotos, "O Viajante" e "O leitor", de Diogo Cardoso, incluídas nesta publicação, em que a banalidade do dia a dia, parece transformar se em Arte. Mundo Embelezado! É já uma característica deste formador artistico da Gatilho. "Cultura que Une" ou "Mater Terra" .... para conhecer...

beijo

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