"Fazer o Belo é fazer a Verdade" in Leonardo da Vinci e I quando a Arte traz a invisilidade do real visivel, "espirais de tempo"

História a Acontecer
"anéis brilhantes de Saturno"
dia solar
13:52pm
20/12

actualização

Festival Bô. Arte para transformar o mundo!

Legalize atmosfera, “en transmissão” – viagem ao centro do Universo numa dimensão altamente cultural, em que a “arte da força”… controlou!

“Pensamento é uma sequência em relação à forma como a Natureza vibra e a forma como a terra fornece a fonte de alimento que é o suporte de toda a nossa vida. É a dimensão do Amor que recebemos por todo o Universo quântico”. Henrique Bastos explica-se com calma, já no final do Bô, como se o tempo nunca esgotasse. Foi um dos convidados especiais deste festival, que decorreu no Parque de campismo de Amarante, de 17 a 19 de Agosto. Trouxe uma mensagem evolutiva de paz em que a força da arte dominou. Sendo assim, o pensamento projecta se no espaço, perdura no tempo e transporta energia?!
Henrique, chegou recentemente do Peru, do vale sagrado dos incas. Acredita na Energia do Pensamento, como uma fórmula de base para a Evolução natural e “sustentável” do Planeta Terra, ou até podemos falar na mitologia de Gaia. Acredita, portanto, na necessidade vital “da harmonia do Homem com a Natureza, num relação de melhor reutilização dos recursos, cultivando os campos, construindo casas com os materiais locais, elevando e interligando a espiritualidade entre os Humanos”, acrescenta sempre por entre sorrisos! Pretende contribuir para “desbloquear” mentes e garantir “uma nova alternância de vida”. Recentemente, aproveita para mostrar os projectos que tem implantado nos vários pontos do planeta como a agricultura num contexto de biodinâmica, de agricultura organicamente natural, biointensivo. O tema esteve em destaque na sua conferencia para os presentes festivaleiros! A lembrar o poder interventivo que a música e restantes vertentes artísticas podem assumir.
“A agricultura tradicional é uma das principais fontes poluentes do planeta. A solução para o equilíbrio energético”, na opinião de Henrique. Parece fácil: “agricultura em formas de Mandala em que se utiliza a geometria sagrada, baseada em técnicas ancestrais recolhidas ao longo do planeta, desde a cultura egípcia à Inca; formas cósmicas holísticas e xamânicas”. São estruturas agrícolas capazes de conservar a “produção. Não é projectada poluição para a atmosfera, nem se constituem focos poluidores, antes pelo contrário”, afirma este activista amarantino, “contribui para a Harmonia de toda a ecologia Humana e planetária”.

E a música transformou-se em Limiar

“Galo canta às duas”, um rebuçado psicadélico!


Era uma atmosfera legalize ou “libertária” em que o momentâneo e o único se misturaram. Houve algo a acontecer na dimensão do planeta, com o apoio da Gatilho. O lema regista-se no slogan que nos transparece, “Agir localmente para Pensar globalmente”. Uma explosão de arte inconsciente ou da “prática do inconsciente da Poesia para … uma prática do amor” dizia-nos noite dentro, ao som de um reggae com o “beat” que um violoncelo apaixonado e louco e um drum player, descarregava intensa emoção na bateria, Diogo Leal, de 26 anos, do Porto. É um performer, e se lhe quisermos chamar, “um terrorista poético” do Poemo’copo, uma sessão semanal de Poesia que a Casa Bô, organizadora do evento, promove. Por aqui, segue-se o lema de apoiar as artes e o desenvolvimento comunitário num “incentivo ao discernimento do individuo …” ou “unidade multiplex”: todos originais a caminhar para a mesma finalidade Existencial. Anárquico, perguntamos?! “Utópico”, respondem-nos. “É acreditar que é possível mudar, crescer e desenvolver o trabalho sentimental em conjunto”. Há sorrisos no ar. No palco, exibem-se imagens gigantescas de geometrias sagradas, psicadélicas. Há rasgos de Jimmy Hendrix ... “estrelas”... Estados hipnóticos. O significado de transcendência é outro. Ouve-se “I want you to get together de Sain German”... Simbolismo ….. a perpetuar a criação! Para além do inimaginável! Há swing no ar, que atinge o ambiente de frequências que além dos sentidos exploram o inconsciente. É uma espécie de world music. Rapazes e raparigas de todo o lado, vestem se de roupas coloridas, mostram longas rastas, numa irreverência pacífica de querer Amar a Vida e a Arte! “Loucura”! Recriam-se mundos suaves e delicadamente intensos que se sentem no “chão” que é ocupado e torna se templo de culto sagrado com gentes que em cor terra emanam Energia. “A demonstração de Amor. O Universo” dizem-nos os dois rapazes da Casa Bô, Vítor Moreira e Diogo Leal. A mensagem essa, Pensar Amor e desde o Festival Bô, na cidade, tornou-se Futuro!

Comentários