"A arte traz o invisível do real visível" Fernando Pessoa

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in Gatilho "A Vanguarda da Arte em Amarante"

P'ra ti*

P’ra Ti

E quando a arte tem poder para derrubar ideologias anti-criativas ou repressivas? Subversão? A ideia é o acto genial criativo sem normas, sem limites sim, porque a Criação é por natureza, Infinita! Falamos do Underground ou o núcleo artístico que faz Acontecer onde se protege e não se deforma. O fim último é a Evolução para Universos fantasiosos e visionários, que oferecem emoção, ajudam a “crescer” em cor e o espírito apreende e Liberta-se. As escolhas da Gatilho, recaem sobre artistas que de uma forma ou de outra revelaram a sua genialidade, através de obras de arte que marcaram novos rumos de se fazer “história”. O pano levanta! O sentido agora, é a Aventura, num filme de estrada Existencialista….

Livro
“Sem penas” Woody Allen

Para quem está situado no “projecto” alienante artístico de Woody Allen, este livro representa, uma descida ao real imaginário, preenchido de “dados” surreais e estranhos. “Sem Penas” confunde os conceitos implantados, até os divinos, no que parece ser uma descida vertiginosamente “louca” pela realidade, levantando interrogações pelo caos insano que contêm as histórias, leves e curtas desta obra, divulgada entre os “mais velhos”, com um entendimento mais “extravagante” da vida, nos fins dos anos 80. Era uma época louca. Em, Portugal, recentemente libertos da opressão fascista, em que recaia forte vigilância da polícia politica sobre a arte considerada, “subversiva” ler qualquer coisa sobre “prostituição intelectual”, ou mulheres do dia a dia, que para ganhar a vida, discorrem sobre filosofia, política ou arte. Os amantes excitam-se com o poder desta”sabedoria”, uma nova vanguarda de mulheres que encontram no sexo, outro ponto de “atenção”. E entre Sócrates ou Jean Paul Sartre, encontram-se os corpos em mistérios?! Para ler …


Filme

“Death Proof”
Quentin Tarantino

Com Kurt Russel, no principal papel que veste a pele de um assassino que tem fetishe com raparigas, que em Liberdade dançam soltas em bares, e exaltam a Sensualidade. Miúdas giras que gostam de brincar …. Assinado pelo mestre Quentin Tarantino, o desenlace final do filme, faz lembrar uma reminiscência de Laura Palmer de David Linch, que é assassinada de forma obscura e as investigações do FBI não encontram o “autor” … Aqui, em Death Proof, depois de algumas mortes macabras, e arrepiantes (não aconselhável a sensibilidades agudas) o grupo das jovens que Kurt tenta matar, que se diverte a fazer malabarismo em carros, a alta velocidade numa auto estrada desértica norte americana; as protagonistas da cena final, não sentem medo e contra-atacam, dando origem a uma “grande sova” ao assassino. Prova de …. Morte só …


Disco

“Infinite” Eminem


Em 1996 surge na América do Norte, um nome que viria a ser o maior agitador da juventude, depois de 2Pac. Eminem apresenta nesse ano, “Infinite”, o primeiro passo, para o artista que mais impacto causa no mundo pelas suas músicas não conformistas e que levam ao despertar da consciência. E, em teorias conspirativas até se “fala” num possível “próximo alvo” do…“sistema”… No entanto, no despertar a mensagem é “serena” e aponta já para os “desígnios de génio” de Eminem ou o Infinito... Trata-se de uma mistura deliciosa de uma sonoridade groovy com um beat hip hop que faz progredir ao ritmo poderoso da voz deste rapper branco Apesar de pouco divulgado, Infinite viria a revelar-se um álbum marcante na forma de fazer evoluir a música e o hip hop! E se há “agressividade” ela é de imediato suavizada … Um artista que Sente forte. Controverso! Agente provocador! Infinite ou música que não é mais, do que um elixir e êxtase… E a dor parece “anular-se” … Para revisitar, em modo transcendência!!!

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