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in Gatilho "A Vanguarda da Arte em Amarante"
P'ra ti*
in Gatilho "A Vanguarda da Arte em Amarante"
P'ra ti*
P’ra Ti
E quando a arte tem poder para derrubar ideologias
anti-criativas ou repressivas? Subversão? A ideia é o acto genial criativo sem
normas, sem limites sim, porque a Criação é por natureza, Infinita! Falamos do
Underground ou o núcleo artístico que faz Acontecer onde se protege e não se
deforma. O fim último é a Evolução para Universos fantasiosos e visionários,
que oferecem emoção, ajudam a “crescer” em cor e o espírito apreende e
Liberta-se. As escolhas da Gatilho, recaem sobre artistas que de uma forma ou
de outra revelaram a sua genialidade, através de obras de arte que marcaram
novos rumos de se fazer “história”. O pano levanta! O sentido agora, é a
Aventura, num filme de estrada Existencialista….
Livro
“Sem penas” Woody Allen
Para quem está situado no “projecto” alienante artístico de
Woody Allen, este livro representa, uma descida ao real imaginário, preenchido
de “dados” surreais e estranhos. “Sem Penas” confunde os conceitos implantados,
até os divinos, no que parece ser uma descida vertiginosamente “louca” pela
realidade, levantando interrogações pelo caos insano que contêm as histórias,
leves e curtas desta obra, divulgada entre os “mais velhos”, com um
entendimento mais “extravagante” da vida, nos fins dos anos 80. Era uma época
louca. Em, Portugal, recentemente libertos da opressão fascista, em que recaia
forte vigilância da polícia politica sobre a arte considerada, “subversiva” ler
qualquer coisa sobre “prostituição intelectual”, ou mulheres do dia a dia, que
para ganhar a vida, discorrem sobre filosofia, política ou arte. Os amantes
excitam-se com o poder desta”sabedoria”, uma nova vanguarda de mulheres que
encontram no sexo, outro ponto de “atenção”. E entre Sócrates ou Jean Paul
Sartre, encontram-se os corpos em mistérios?! Para ler …
Filme
“Death Proof”
Quentin Tarantino
Com Kurt Russel, no principal papel que veste a pele de um
assassino que tem fetishe com raparigas, que em Liberdade dançam soltas em
bares, e exaltam a Sensualidade. Miúdas giras que gostam de brincar …. Assinado
pelo mestre Quentin Tarantino, o desenlace final do filme, faz lembrar uma
reminiscência de Laura Palmer de David Linch, que é assassinada de forma
obscura e as investigações do FBI não encontram o “autor” … Aqui, em Death
Proof, depois de algumas mortes macabras, e arrepiantes (não aconselhável a
sensibilidades agudas) o grupo das jovens que Kurt tenta matar, que se diverte
a fazer malabarismo em carros, a alta velocidade numa auto estrada desértica
norte americana; as protagonistas da cena final, não sentem medo e
contra-atacam, dando origem a uma “grande sova” ao assassino. Prova de …. Morte
só …
Disco
“Infinite” Eminem
Em 1996 surge na América do Norte, um nome que viria a ser o
maior agitador da juventude, depois de 2Pac. Eminem apresenta nesse ano, “Infinite”,
o primeiro passo, para o artista que mais impacto causa no mundo pelas suas
músicas não conformistas e que levam ao despertar da consciência. E, em teorias
conspirativas até se “fala” num possível “próximo alvo” do…“sistema”… No
entanto, no despertar a mensagem é “serena” e aponta já para os “desígnios de
génio” de Eminem ou o Infinito... Trata-se de uma mistura deliciosa de uma
sonoridade groovy com um beat hip hop que faz progredir ao ritmo poderoso da
voz deste rapper branco Apesar de pouco divulgado, Infinite viria a revelar-se
um álbum marcante na forma de fazer evoluir a música e o hip hop! E se há
“agressividade” ela é de imediato suavizada … Um artista que Sente forte. Controverso!
Agente provocador! Infinite ou música que não é mais, do que um elixir e
êxtase… E a dor parece “anular-se” … Para revisitar, em modo transcendência!!!
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